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terça-feira, setembro 26, 2006

Os chatus

Vocês já repararam que todas as pessoas que são politicamente corretas demais são chatas. Chatas é pouco. Come here right now and suck my cock! Elas são chatas de galocha. Chatas de capa e galocha. São um pé no saco. Fuck you, man! São dois pés no saco. Ah! Eu prefiro chatos no saco, sabia? Eu conheci uma mina que era bem assim. Por questões politicamente corretas, não vou dizer o nome dela, lógico. Mas essa mina era muiiiiiiiiiiiiiiiiiito chata. Caraca! Qualquer coisa era motivo para um discurso magistérico, doutrinário, elucidativo e indigestivo. Ooorrrc! Arrotei. Ela tinha saliva e latim de sobra para qualquer tema. De críticas softs, em tom maternal, ao garotinho que jogava o papel de balas na calçada, até severas reprimendas aos fumantes. Well! Por falar nisso, chato mesmo é o ex-fumante. Puta! Que pentelho! Que pentelho que é um cara que acabou de parar de fumar. Kiss my ass, baby! Aquela mina... Irei chamá-la de Fátima Agripina Larg Mossako. Please! Please! Para ela estamos al bordo do apocalipse. Y yo estoy al bordo de un ataque de niervos. Ella reclamaba de todo. Ah! Eu ainda estoy misturando un pouco de castellano. Foram aqueles meus dias recluso nas Falklands Islands. Cansei das ovelhas e agora vou passar uns dias em Pago-Pago. Vocês sabiam que lá (nas ilhas Falklands) eles falam inglês? Mas tem muita gente... Muita gente não. Afinal a ilha tem mais ou menos só uns 3 mil habitantes. Mas tem gente lá que fala castellano. E eu convivi muito com Juan Pablo. Muy buena pessoa. Un tipo (um cara) irado. E põe irado nisso. Un chico muy interesante. Interesante porque ele tenia uns hábitos, digamos, singulares. Esse brother gostaba de torturar pingüins. Pablito fazia cócegas nos sovacos dos pingüins com altas dosagens de mercúrio na gordura cerebral. Os pingüins riam até explodir. Até explodir? Sim, até explodir. E eu adoro humor-negro e filmes de horror. Caraca! Voava pedaços de pingüim até as Ilhas Shetland do Sul. Oh! Yeah, man! Imagina o que diria disso a Fátima Agripina Larg Mossako? No, no. Hoje não. Hands off my balls! Keep sucking my cock! Fátima Agripina Larg Mossako tinha chiliques ao ver uma torneira pingando. Fátima Agripina Larg Mossako desfalecia ao encontrar um pedaço de papel quase em branco na lixeira. “A água do mundo está acabando”. “Nossas florestas estão sendo dizimadas”. Uh! Uh! Peidei. Preocupar-se com o planeta, beleza. Mas não vamos transformar nossos dias num eterno discurso pedante, catastrófico, claustrofóbico, abobrígine e aborígine. Vixe! Palavras finais: “Falar y ingerir abobrinhas hace bem a la salud. Não seja, você, semejante a una Fátima Agripina Larg Mossako”. Não gostou? Então, te fátima, cara...

De: Lord K. Lhorda – Pago-Pago, Samoa Americana

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